quinta-feira

Do animê Full Metal Alchemist

Full Metal Alchemist conta à história dos irmãos Edward e Alphonse Elric, dois jovens alquimistas.




Eles aprenderam os princípios da Alquimia estudando com os livros de seu pai que desapareceu misteriosamente. Estudavam e praticavam Alquimia para fazer feliz sua mãe que se lembrava do pai dos garotos ao vê-los utilizando Alquimia.
Na tentativa frustrada de reviver sua mãe com Alquimia Humana, Edward perdeu parte de sua perna esquerda e Alphonse todo o corpo. Para salvar a vida de Alphonse, Edward sacrificou seu braço direito e selou a alma de seu irmão a uma armadura.



Após o incidente, o Tenente Coronel Roy Mustang apareceu na cidade dos garotos e convidou Edward a fazer o teste para Alquimista Nacional. Edward passou com maestria no teste aos 12 anos e recebeu o título de Full Metal Alchemist.Três anos depois Edward com 15 anos e Alphonse com 14, partem em busca da pedra filosofal com o sonho de recuperarem seus corpos originais.

Roy Mustang no animê Full Metal Alchemist

"Tornar seu sonho realidade,
ao levar todo o mal para dentro de si.
Eu costumava pensar que esse era o jeito certo de fazer as coisas.

...

Ambos estamos tentando,
como crianças, viver verdadeiramente
pelos nossos sentimentos.

...

Mas este é um fardo muito grande.
As coisas que podemos fazer
são sempre as que estão perante nossos olhos.

...

Não existe tal coisa,
como a perfeição.
Esse mundo não é perfeito.
É por isso que é lindo."




Al. Elric no animê Full Metal Alchemist

"Ninguém pode obter nada sem sacrificar alguma coisa.
Para obter algo, é necessário uma coisa de valor equivalente. Esse é o princípio da Troca Equivalente que existe na alquimia. Nós pensávamos que esta era a verdade absoluta quando éramos mais novos.

...



A Pedra Filosofal.
Aqueles que a possuem não estão mais limitados à Troca Equivalente na Alquimia, não tem que sacrificar algo de valor equivalente para ganhar alguma coisa. Nós a procuramos e finalmente a obtivemos.

...


Para trás. Não me toque.

...


Meu irmão ainda não está morto.
Olhe, ele ainda está quente.
A alma dele ainda está dentro do Portão,
eu só preciso pegá-la de volta,
como meu irmão fez por mim.

...



Eu.
Por causa de incontáveis sacrifícios
eu me tornei a pedra filosofal.
Não, na verdade,
talvez eu tenha morrido naquele dia.

...


É por isso,
Niisan (Irmão)..."

terça-feira

Edward Elric no animê Full Metal Alchemist

"Antes de me tornar um soldado, eu pensei que guerras envolviam apenas pessoas que nós não conhecíamos, em lugares que nunca tínhamos visto. Basicamente que elas não nos envolviam.



...

E esse sentimento, esse coração está dentro de todos.


...


Então, isso significa que todas as guerras nos envolvem.


...


Eles não criaram a Pedra, foram nossos sentimentos que a criaram. Mesmo que nosso sonho se torne realidade, nada virá de lá.

...


Existem sempre coisas assim.
Coisas mais importantes que você mesmo, que seus sonhos.



...


Se o que papai me disse é verdade, então o corpo e a alma de Al ainda estão dentro do Portão. Eu não tenho nada com o que pagar, a não ser minha própria vida. Pode ser inútil mesmo que eu me ofereça por completo mas, ele não irá desaparecer.




Volte,
Al..."

segunda-feira

Doll


Espelhos





"Preciso acreditar num mundo fora da minha mente. E que minhas ações ainda tem um significado, mesmo que eu não me lembre delas. Preciso acreditar que, ao fechar os olhos, o mundo continua aqui. Acredito que o mundo continua aqui? Continua a existir? Sim! Todos precisamos de espelhos para se lembrarem quem são. Não sou diferente."

Do Filme Amnésia
"A vida passa muito rápido. E se você não parar de vez em quando para vivê-la, vai perceber que ela já passou".

(Ferris - no filme Curtindo a Vida Adoidado)

Suicide Girl - Sérgio Fonseca



"Daqui do alto tudo parece
infinitamente pequeno..."




Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou para descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

(C. Buarque)

Do animê "Fruits Basket"




"Para mim não basta apenas ser forte. Às vezes dizem que o que vale é a lei dos mais fortes. Mas acontece que não estamos na selva. Nós somos humanos."



"Para mim chega a ser invejável, gostar sem medo, sem dar lugar para hesitação. É algo que ainda não aprendi. A essa altura, ainda não aprendi... a amar de corpo e alma."

"Mas quem lhe disse que precisava ser tão fiel à dor? Por isso não vive.
Morre a cada pequena e grande dor do mundo.
Já não ressuscita, pois não sabe que cada morte sua me deixa mais vazia."


"Sou como você me vê
Posso ser leve como uma brisa,
ou forte como uma ventania,
depende de quando, e como você me vê passar"
CL

Antoine de Saint-Exupéry




(...) E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia - disse a raposa.
- Bom dia - respondeu polidamente o pequeno príncipe
que se voltou mas não viu nada.
- Eu estou aqui - disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? - perguntou o pequeno príncipe. Tu és bem bonita.
- Sou uma raposa - disse a raposa.
- Vem brincar comigo - propôs o princípe - estou tão triste...
- Eu não posso brincar contigo - disse a raposa. - Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa - disse o pequeno príncipe.
Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer cativar?
- Tu não és daqui - disse a raposa. - Que procuras?
- Procuro amigos - disse. - Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa.- Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exatamente. Tu não és para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos.



E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens
necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós
teremos necessidade um do outro.
Serás pra mim o único no mundo.
E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou a sua idéia:
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...
A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! - disse ela.
- Bem quisera - disse o principe - mas eu não tenho tempo.


- Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou - disse a raposa. - Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me! (...)
- Os homens esqueceram a verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.






Será como a flor.
Se tu amas uma flor que se acha numa estrela,
é doce, de noite, olhar o céu.
Todas as estrelas estão floridas.



(...)
As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam.Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite,(porque habitarei uma delas e estarei rindo),então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir!Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá).Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto...e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!


quinta-feira

Os Malvados

Malvados.com!

"Eu te amo" não diz tudo





por Arnaldo Jabor

O cara diz que te ama, então tá! Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas.
Mas ouvir que é amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de quilômetros.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras, precisa de lealdade, sinceridade, fidelidade...
Sentir-se amado, é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou há dois anos atrás; é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão....
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.

Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!


" Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso"

"A descoberta consiste em
ver o que todo mundo viu
e pensar o que ninguém
pensou."

domingo

Objeto Obsoleto




"Cansada de coisas não-consertáveis, atirou os cacos pela janela,
esperando provocar corte sérios em algum transeunte distraído – era adepta do movimento todos têm de sofrer comigo.
Contudo, não obteve o efeito desejado. Bem, não faz diferença. Assim é a vida!
Vestiu-se, saiu e comprou um coração novo, o mais caro da loja.
Era o terceiro naquela semana."



Não me compare, sou incomum.
Não me provoque, eu sou todos e cada um.
Sou malemolência no olhar.
As vezes o descontrole do mar.
Não queira conhecer o meu eu.
Não tente ser o meu Prometeu.
Minha timidez é secreta.
Se constrangida vira vulcão.
Sou poesia abstrata e concreta.
Eu sou camaleão...



Atendendo ao chamado, milhares de morcegos cercaram a rainha. Uma nuvem negra como a própria floresta, as folhas denegridas das árvores e a lamúria agourenta que um dia fora o canto de um pássaro. Depois, como um púlpito vivo, eles a ergueram acima da enorme clareira para que seus súditos a adorassem e ouvissem.
– Filhos de Simonna! – ao som de sua voz, guinchos de bestas e outros sons macabros fizeram-se ouvir desde os lugares mais obscuros da floresta. A rainha extasiava-se. – O sol já se pôs – ela prosseguiu – é chegado o tempo de abraçarmos nosso novo deus.
Um carvalho ancião, com o tronco apodrecido e folhas grossas, sentia muito pelo que estava por vir. Ainda lhe restavam memórias de outros tempos, quando na floresta só os cabelos da menina Simonna eram negros e os animais e árvores morriam para que outros nascessem em seus lugares.
– Perdoe-me, majestade – o carvalho ousou dirigir-se à rainha –, mas suplico que a senhora não faça mal ao unicórnio! Nele ainda vive o espírito da floresta, e a devastação que nos corrompeu nada pôde contra ele. Deixe que viva... por nossos ancestrais!
Melancólica, a rainha da floresta falou só para o carvalho:
– Há muito me esqueci da pureza do unicórnio, sábio conselheiro das árvores. Olho para ele e vejo a fragilidade do nosso passado. Aí olho para você e vejo o futuro do qual só a morte pode poupá-lo – o púlpito de morcegos a carregou para mais perto do carvalho e ela baixou a voz quase a um sussurro. – Vamos matá-lo esta noite e livrá-lo da desgraça. Sem ele estaremos todos mortos pela manhã, e ninguém terá de nascer novamente. Dormiremos todos em paz para nunca mais acordar. Todos... o unicórnio, a floresta e deus!
O carvalho fez silêncio e acabou aceitando aquele fim; contentou-se com o sono eterno. Na verdade, qualquer coisa seria melhor que aquelas folhas negras e pesadas. Só não sabia se teria coragem de fazer mal ao unicórnio caso o destino o pusesse em seu caminho. Não queria ter pesadelos na noite de sua morte.


(Ðïøgënë§ • Ðånïèl )

Nathalia Duprat - Recife [06/10/2004]




É que sou das metáforas, entende? Porque Deus sempre terá mãos de almofadas e piscina é só um lugar para se encontrar o amor - desde que se pule de cabeça, ainda que se possa partir a alma. Então, andando pela praia, entendi que somos todos uma grande e tumultuada comunidade de marias-farinha. Você sabe o que é uma maria-farinha? Vou contar. É aquele bicho casquento que arrasta patas na beira do mar, entrando e saindo de buracos o tempo inteiro, sem saber ao certo o que é. Guaiamum, caranguejo, siri, aratu? Quase com vergonha da vida, quase gente, igual e diferente, rotulado pelos olhos de quem vê.

Já me disseram freira, puta, mansa, fútil, oca, serena, pálida, macia, astuta, vil, ferina, real, fingida, linda, inventada. E o que eu sou afinal? Quase tudo e quase nada, pintada com as cores de quem se expõe sem tirar o véu. Porque mantos não são máscaras e o que está por baixo e por cima se confundem, mas não se misturam; água e óleo dissolvidos em gás nobre, numa tentativa quase des-esperada de não ter medo do mundo. De gente, de gente é impossivel não tê-lo. Lendo um conto de Clarice, descobri que gentes podem ser tão cruelmente ruins que fazem quati achar que é cachorro apenas para conseguirem uma entrega que, sem mentiras, não seria possível. Você já imaginou isso? O homem fingia que o pobre quati era um cachorro preso na coleira, proibindo-lhe uma identidade que o bicho nunca sonhou ter. Por amor e por medo. Ou medo de não ter amor. Ou falta de amor dissimulado num reconhecimento silencioso de covardia. "O homem nunca lhe dirá quem ele é para não perdê-lo para sempre". E o quati foi obrigado a assumir uma natureza impossível a sua condição.Um tapa na cara e lá estava: tudo uma questão de grande e palpável fraqueza. Porque é mais fácil acreditar que a loucura é uma fuga inconsciente da realidade do que abrir as portas e pernas e revelar o que é. Repito: é preciso muita coragem para entregar nossa verdades às pessoas; elas têm medo. Agora olhe para mim. O que vê? Olhando assim, friamente, calmamente, plenamente, diria que sou má? Diria que tenho mais pena de bicho do que de gente? Que já matei alguém mesmo que apenas dentro de mim? Diria que sou extremamente santa que as mãos gelam quando penso línguas, cores, bocas e sexos? Diria que sou vazia? Que analiso fezes e enterro borboletas? Diria que canto mantras secretos? Que cuspo vozes para dentro, numa tentativa ousada de falar o que não tem nome? Que sou idiota? Que corro pelas vias da cidade esperando ser surrada por um bando de bestas-feras? Diria que sou tímida? Diria que sou vulgar? Diria que durmo azul e amanheço parda? Que mastigo lentamente as semtentes de jerimum? Que arrasto correntes em castelos imaginários? Que me basto? Que te ardo? O que você diria de mim? Tentei desviar das marias-farinha na beira da praia sem saber qual de nós parecia mais perdida. Assustada até. Porque não se reconhecer é uma forma de se perder do resto do mundo, ainda que nem se saiba para onde se vai. É quando gostaria de pegar na mão, andar lento e cantar qualquer coisa de triste, qualquer coisa que chora, qualquer coisa que sente saudade, exatamente como as musas de Vinícius. Porque apesar da masculinidade correndo nas veias, sou dama, anja, monja, atriz, mulher mulher mulher, E preciso de ansiedades curada, estrelas nos sapatos, asas nas costas, construções erguidas, palavras faladas e todo amor que houver nessa vida. Com nome, cara, mão, segredo, suspiro, prazer, mistério e desejo desejo desejo.

Trecho do filme - Simplesmente Amor



"Dizem que vivemos em um mundo de ódio e ganância, mas eu não vejo assim. Me parece que o amor está em toda parte, às vezes sem dignidade ou desinteressante, mas está sempre lá. Pais e filhos, mães e filhas, maridos e esposas, namorados e namoradas, velhos amigos. Quando os aviões bateram nas torres gêmeas, até onde eu saiba nenhuma das ligações dos passageiros eram mensagens de ódio ou vingança, eram todas mensagens de amor. Se você procurar, tenho um leve pressentimento que você descobrirá que o amor na verdade... esta por toda parte."

(filme - Simplesmente Amor)

sexta-feira

Mafalda



A noite enorme. Tudo Dorme. Menos teu nome.
( Leminsky.)

Doll



"Desculpai-me mas vou continuar a falar de mim que sou meu desconhecido, e ao escrever me surpreendo um pouco pois descobri que tenho um destino. Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?"
(Clarice Lispector)

clica na tirinha pra ler! ;]


->Pobre Charlie Brown.
->Sempre se preocupando se as pessoas gostam dele ou se vai receber cartões de dia dos namorados.
-> Quando você é um cachorro, não precisa se preocupar desse jeito... As coisas são bem claras.
-> Se alguém gosta de você, faz carinho na sua cabeça... Se não gosta, dá um chute!
(Amei essa tirinha!)

clica na tirinha pra ler! ; ]


_ Calvin seu cérebro de balão!
_ Você mandou um cartão de õdio e um buquê de flores mortas!
_ Aqui está o seu presente de dia dos namorados seu estúpido insensível.
_Um cartão e flores. Ele gosta de mim!!
_ Ela notou!! Ela gosta de mim!
(Calvin & Hobbes)

Dec...


"Ele que me decifrasse, que me olhasse, observasse e só então me devorasse....
Da minha boca nenhum 'a', nada que lhe facilitasse.
Que graça seria se não fosse o mistério?!..."

"...e havia também algo em seus olhos pintados que dizia com melancolia: decifra-me, meu amor, ou serei obrigada a devorar..." (Clarice Lispector)

Já que sou, o jeito é ser!...




''Dá-me a tua mão desconhecida que a vida hoje está me doendo e eu não sei como falar...''

''Mas não procures entender-me, faze-me apenas companhia. Sei que tua mão me largaria, se soubesse a verdade.''

''Quem me quer não me conhece e quem me conhece me teme!''

(Clarice Lispector)



Tentativa de suicídio
Leila Míccolis
Foi ao toalete
e cortou os sonhos,
a gilete.



Mas se eu gritasse uma só vez que fosse, talvez nunca mais pudesse parar. Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante. (...)
Tudo se resumia ferozmente em nunca dar o primeiro grito - um primeiro grito desencadeia todos os outros, o primeiro grito ao nascer desencadeia uma vida (...) Se eu gritasse desencadearia a existência - a existência de quê? A existência do mundo. Com reverência eu temia a existência do mundo para mim. (...)Eu com uma vida que finalmente não me escapa pois enfim a vejo fora de mim - eu sou minha perna, sou meus cabelos, sou o trecho de luz mais branca no reboco na parede - sou cada pedaço infernal de mim - a vida em mim é tão insistente que se me partirem - como uma largatixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo. Sou o silêncio numa parede, e a borboleta mais antiga esvoaça e me defronta: a mesma de sempre. De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei.
Clarice Lispector, in A Paixão Segundo G. H.

Frases...






"A vida é cheia de obrigações que agente cumpre, por mais vontade de as infringir deslavadamente."
(Machado de Assis )

"Somos fiéis a nós próprios, nada mais. "
(Jean Anouilh )

"Viver sem amigos é morrer sem testemunhas. "
(George Herbet )

"Creio no riso e na lágrima como antídoto contra o ódio e o terror. "
(Charles Chapplin )

"O segredo de qualquer conquista é a coisa mais simples do mundo: saber o que fazer com ela. "
(Paulo Coelho )

"Todo mundo ama, exagera tudo, mas depois disfarça e foge pelos fundos. "
(Cazuza )


"Todos nós somos personagens, fantoches dos nossos sentimentos, nossos medos... "
(Renata Lôbo)

Cinco Segundos(Euclides Sampaio)




Por cinco segundos
Que de mim não fuja o belo
Não fuja a perfeição, não perfeição
O tempo passado que não torne
E o futuro que tarde


Viver cada segundo pensando
O nosso é eterno, sim, terno
Não te quero mais, mas te amo
Não te amo, mas. Mais te quero
Cinco segundos

Tu moras longe, eu perto
Tu vivias de mar e eu ria
Eu vivo de rio e tu, mar
Eu sou o Sol e nós somos a Lua
Seu Sol não é meu, nossa Lua, nua

Casa sonhada, ilusão
Ardor e medo, João
Vida banida, sexo
Primas e primos do amor
Exagero

Amo
Luto por menos
Existo
Raiva
Sinto ódio, problema
Ódio, problema
Nunca, palavra?
Oito segundos

Catharina, Catharina
Vida, Frida, ida, saída
Dor e pânico
Suor e areia
Por cinco segundos de vida

Espécie em extinção

_ Eu sou uma espécie em extinção! disse Otávio para Carmen.
_ Oh! Não me diga!
_ Digo! Eu sou o último da minha espécie!
_Eu insisto, não me diga!
_Hum... Deus não faz mais homens como eu, porque dá muito trabalho.
_Ah! Sério? Eu que achava que fosse fácil. Carmen pensou imediatamente em um Homen todo poderoso jogando uma forma mal feita de homen e dizendo, ''Hum, não ficou bom!''
_Hum.. Não. Você acredita em Deus?
_ Oi?
_ Você acredita em Deus? É por causa do seu comentário...
Aí está uma pergunta interessante pensou Carmen ainda observando aquele estranho que poderia ser qualquer coisa, menos modésto... Pensou também em como chegara àquela situação que como diriam suas sobrinhas, 'uma furada'. Pensou nas respostas que poderia dar aquele estranho, teria que encontrar um que o fizesse recuar, abortar as suas cantadas e partir pra outra presa. Pensou em dizer: 'sim, acredito tanto que resolvi entrar em um convento, dedicar a minha vida a Deus.' Não seria uma boa idéia, podia até ver ele se aproximar dizendo '_ Mas você não pode entregar a sua vida a Deus sem antes experimentar um dos melhores pecados, você já conhece a luxúria?' Pensou em uma melhor, ' _ Acredito. Minha família é muito religiosa. Eu por exemplo só vou me entregar para um homem depois do casamento.' Mas daí ela corria o risco de receber uma propósta alí, no meio daquele bar inútil.
_ Não. Não acredito. Oh, resposta errada! Agora ele havia começado um discuro imenso sobre os fundamentos da igreja, da biblía e de outras coisas que não lhe interessavam.Pensou em como fora parar alí naquela ' furada'. Cecília era a sua irmã mais velha. Uma mulher frustrada e com um casamento frustrado. Desconfiara que o marido lhe traía. Na verdade, Carmem desconfiava disso desde o casamento. Mas a irmã só chegara àquela conclusão quando ouviu sem querer, uma conversa do marido ao telefone com uma moça de voz atraente.
_ Então? Na sua casa ou na minha?
_ Hã?
_ Na sua casa ou na minha? Sabe, eu e você somos pessoas adultas, resolvidas. Não temos porque continuar esse joguinho, eu sei que você me quer, e eu também te quero gata.
Carmen olhou à sua volta, certamente ela havia perdido alguma coisa na conversa, talvez houvesse chegado alguém e ela não havia notado, ou talvez ele dissesse sobre alguém...
_ Tá brincando né?
_ Não.
Ela ficou paralisada olhando com um certo horror e espanto aquele desconhecido que se achava de um espécie única. Era feio. Nunca teria olhado pra ele. Mas não teve opção. Tinha que ficar atenta caso o cunhado chegasse. E onde esse estranho Otávio estava sentado, ela tinha um ângulo perfeito do bar inteiro. E ele continuava falando, sem nem notar que ela não o estava escutando mais. Na sua cabeça passava um filme em que ela pegava o cinzeiro da mesa e dava-lhe na cabeça.
_ A minha casa é linda, e o meu carro é novinho... Já 'tá imaginando é?
_ Oh! Não. Eu estava pensando em 'coisas boas'. E quer saber? Que se dane Cecília e o seu marido. Não é problema meu. E meu querido, nâo me interessa se o seu carro é novo, ou sua casa tem piscina... Sinceramente, você consegue mulher com esse papinho tosco? Ai, tenha paciência viu!
Levantou-se e saiu. Sentou no bar e continuou a sua espera. não tardou muito e o cunhado apareceu com uma mulher realmente atraente. Sentaram-se, fizeram o pedido e depois que o garçon saiu, começaram a se beijar.'Pronto' pensou Carmen, 'agora posso ir embora'... Antes de sair, viu de relance aquele estranho conversando com outra garota.
_ Eu sou uma espécie em extinção...

segunda-feira

Dica, opinião, pensamento. (Ichi Rittoru no Namida / Um litro de lágrimas)


Eu - pra quem não sabe - me tornei verdadeira fã dos costumes e da cultura Japonesa em geral. É normal me ver assistindo filmes, séries(J-Drama), desenhos japoneses(Animes). Então nessa semana passada encontrei na net um J-Drama realmente bonito, e triste, e comovente, e assustador. Essa série realmente mexeu comigo - a ponto de me fazer escrever um post sobre ela. Eu chorei, acho que a partir do terceiro episódio, em todos. Até o fim. Me fez realmente pensar em muitas coisas, que me doem ainda. Eu que nunca dei muito valor à minha própria vida (sei, parece um assunto piegas, mas é a pura verdade) Eu, que nunca ambicionei uma vida muito longa.... Sim, essa história fictícia baseada em uma história real me doeu profundamente. Se houver alguém que passe por esse blog (Phelipe) eu aconselho a assistir... (Eu já havia me esquecido o simples significado de estar viva.)

Passado no Outono de 2005 no Japão, a série tem um total de 11 episódios e é baseado em uma história real.
Ikeuchi Aya é uma jovem Japonesa que foi diagnosticada na idade de 15 anos, com uma doença incurável - Degeneração Espinocerebelar. Esta doença degrada pouco a pouco o cérebro do paciente levando-o a um ponto onde ele não pode mais caminhar, nem falar, nem escrever, nem mesmo engolir seus alimentos. Aya começa então a escrever seu diário para provar - a si mesma - que ela existia. Escreveu até não poder mais usar a caneta. Nesse diário ela coloca seus pensamentos, suas experiências e o que a incentiva a nunca desistir.
A História do J-Drama é baseada então, no seu diário que, foi publicado após sua morte e vendeu até os dias atuais 1.800.000 cópias (Eu também quero uma!!)
O elenco desse J-Drama é composto por: Sawajiri Erika (Ikeuchi Aya), Yakushimaru Hiroko (Ikeuchi Shioka), Nishikido Ryou (Asou Haruto), Jinnai Takanori (Ikeuchi Mizuo), Narumi Riko (Ikeuchi Ako), Fujiki Naohito (Mizuno Hiroshi).
Os atores são excelentes em seus papeis. (Aya é maravilhosamente bem interpretada) A trilha sonora é Perfeita!! (a tradução da música-tema da série está mais no final do post!)
O amor, os sofrimentos....é difícil encontrar as palavras para essa série. É preciso assistir para entender tudo o que tento dizer sobre ela.
O livro publicado ficou conhecido pelo nome Ichi Rittoru no Namida (1 Litro de Lágrimas)

Provavelmente eu devo ter chorado 1 litro de lágrimas assitindo... ;-)

Frases do diário da Aya-chan (Ichi Rittoru no Namida)

*Não consegui encontrar fotos da verdadeira Aya...*



"Porque essa doença me escolheu?
Destino é algo que não se pode colocar em palavras."

"Quero construir uma máquina do tempo e voltar ao passado.
Se não fosse por essa doença, eu conseguiria me apaixonar e não depender de ninguém para viver."

"Com tanta raiva, com tanta vergonha, sem poder fazer nada...
Eu choro. Que fraca, não?"

"Não tem como, estou triste.
Estou só! Estou só!
Tempo! Pare!"

"No céu azul, eu vi as nuvens brancas flutuarem de um modo lindo."
"Eu não direi mais que quero voltar àquele dia.
Vou viver aceitando o eu de agora."

"Ontem eu disse 'adeus' à você.
Você também disse 'adeus'.
Quaisquer palavras que falássemos,
Fiquei feliz em poder conversar com você."


"Aceite a realidade."

"Apesar de ter me machucado com esses olhares sem coração,
Eu percebi que havia também olhares de gentileza.
Por isso eu não vou fugir.
Assim eu farei, com certeza, sempre."


"Não posso fugir das pessoas, isso seria fugir de mim mesma."
"A alegria vem depois da tristeza."

"Não posso amolecer.
Serei rigorosa comigo mesma.
É meu próprio corpo, por isso, não posso desistir."

"Eu sinto que sou amada. Dentro do calor da minha família."


(Quando a Aya tem que sair da escola, sendo transferida para uma escola para deficientes)

"Eu gosto do som das bolas ecoando no ginásio.
Da sala quieta depois da aula.
Da paisagem que se vê da janela.
Do piso de madeira do corredor.
Das conversas em frente à sala de aula.
Gosto de tudo.
Talvez eu só esteja incomodando,
Talvez eu não esteja ajudando ninguém,
Mesmo assim, eu quero ficar aqui.
Afinal aqui é o lugar onde estou."

"Eu agradeço por ser vista igualmente pelos meus amigos
'Eu passei a gostar de ler graças à você',
Foi o que me disseram.
'Ah, que bom.'
Eu não causei apenas incômodo a elas.
Pensando assim, não me importei muito."

"Faltam quatro dias até o fim das aulas.
Parece que por minha causa,
todos estão segurando mil garças de papéis.
A imagem deles segurando-os com tanto esforço,
Guardarei no fundo dos meus olhos,
Para que eu nunca esqueça, mesmo estando separados.
Mas...
Eu queria que dissessem:
'Aya-chan, não vá'."

"Foi preciso 1 litro de lágrimas."
(Ichi Rittoru no Namida)

"Felicidade?
Você é feliz?
Estou à procura,
no fundo do meu coração,
Para que eu seja feliz."

"O que tem de mais em cair?
Você pode se levantar de novo.
Se olhar o céu depois de cair, o céu azul, hoje também,
se estende infinitamente e sorri."

"Eu estou viva!"

(Ichi Rittoru no Namida)


"A Luz da manhã,
Em frente ao portão desta escola, há uma parede.
Acima dessa parede, vê-se a luz da manhã repousando sobre ela.
Um dia, quando olho para cima,
A parede faz uma respiração breve.
Essa parede é o meu obstáculo.
Mesmo que eu grite, mesmo que eu chore, ela não desaparece.
Mas, no momento em que o Sol bate,
Também não bateu nesta parede?
Sendo assim, mesmo eu parece que vou encontrar.
Vou encontrar!"
Kifuji Aya (o nome verdadeiro da Aya)

"Parando os meus pés, vou viver o presente!
Mesmo que um dia eu perca o sonho que desisti, não é bom passar para outra pessoa?
As pessoas não deviam viver o passado,
É o suficiente fazer o possível no presente."

"Não consigo mais voltar ao passado.
Nem meu coração, nem meu corpo."

"Encontro-Separação-Encontro.
Todas as pessoas são seres que não conseguem viver sozinhos."

"Ao lembrar do passado as lágrimas escorrem inevitávelmente.
A realidade é muito cruel, muito rígida.
Não posso nem ao menos sonhar.
Se imaginar o futuro, ainda outras lágrimas escorrem."

"Por qual motivo estou vivendo? Aonde eu devo ir?
Apesar de não conseguir respostas, se escrever meus sentimentos ficam melhores.
Estou à procura de muitas mãos.
Mas não consigo alcançá-las, não consigo notá-las,
Apenas sigo em direção à escuridão.
E apenas ouço minha voz que grita sem esperanças."
(Ichi Rittoru no Namida)

"Amor.
Não tenho nada além de apenas viver me agarrando a isso."

"Não seja impaciente. Não ambicione. Não desista.
Todos caminham um passo de cada vez."

"Não sou a única que sofre.
Aqueles que não são etendidos, aqueles que não entendem, ambos são ruins.
Se eu fosse uma flor, minha vida seria um botão.
Esse começo da juventude, quero guardar sem arrependimentos."

*23 de maio de 1988. 0:55 da manhã Kifuji Aya dorme para sempre aos 25 anos. Cercada por flores, ela parte.
O diário que Aya escreveu desde os 15 anos, vendeu até hoje, 1.800.000 cópias.
Mesmo passando 29 anos, o seu diário continua a transmitir coragem a muitas pessoas.*


Música: Only Human / K - da série Ichi Rittoru no Namida

"Na linha do outro lado da tristeza, dizem que há um sorriso.
Assim que chegarmos lá, o que nos espera?
Não por fugir, mas por buscar um sonho é que eu parti, naquele distante dia de verão.
Se enxergasse o amanhã não estaria suspirando, mas como um barco contra a correnteza,
Agora, siga em frente.
No lugar onde a tristeza chegou, dizem que a felicidade ali espera.
Eu ainda estou procurando, por um girassol fora de época.
Com as palmas fechadas, espero o sol nascer na marca vermelha das unhas.
As lágrimas brilhantes caem.
Quando se acostumar com a solidão, apenas se apoiando na luz da Lua, voarei com asas sem penas.
Siga mais em frente!
Quando se apagarem as nuvens de chuva, brilhará a rua molhada.
Apenas a escuridão ensina a forte, forte luz.
Com força, siga em frente!

* Na foto a atriz Sawajiri Erika que interperta Ikeuchi Aya, na série japonesa.