O amor é igual a leite, tem prazo de validade curto e azeda rápido!
E se eu disser que eu nunca sei mesmo a direção?
E se eu disser que toda vez que eu achei que ia acertar, eu na verdade só arrisquei?
Você ainda ia querer?
Diz.
Eu seria ainda o que fui para você?
E se eu disser que eu nunca soube nada de minha vida, que eu sempre deixei tudo passar por mim, e às vezes ia, às vezes não ia, dependendo do gosto do café.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Minha vida é correr contra os carrinhos na montanha russa
esperando vencer o impossível e não ser levada outra vez para trás.
Você entende?
Ainda assim quer?
Pensa...
Eu não sei nada.
Só sei ser assim.
Eu sequer me entendo.
Nunca consegui brincar de ter certeza.
Nunca consegui 100% de não-dúvida.
Ainda?
Ninguém esqueceu a sombra em meu quarto.
Ainda assim eu fugi.
Ninguém passou com pressa por mim.
Ainda assim segui... e caí no buraco da árvore.
Eu sempre fui...
Sempre passei...
Sempre acreditei em minhas próprias estórias.
E nunca dormi.
Sempre vi tudo chacoalhar meus cabelos e me deixei levar.
É isso?
Nunca morei em uma só casa.
Nunca fiquei em um só plano.
E é sempre o gosto do café.
Nada concreto.
Nenhuma teoria.
Nenhum cálculo.
Só correr contra a brisa pra sentir o gosto da chuva na boca.
Nunca cresci.
Agora perdi o trem.
E ele não pára mais pra mim.
E se eu dissesse que também não quero que ele pare.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Eu mesma nunca sei...
E se eu disser que eu nunca sei mesmo a direção?
E se eu disser que toda vez que eu achei que ia acertar, eu na verdade só arrisquei?
Você ainda ia querer?
Diz.
Eu seria ainda o que fui para você?
E se eu disser que eu nunca soube nada de minha vida, que eu sempre deixei tudo passar por mim, e às vezes ia, às vezes não ia, dependendo do gosto do café.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Minha vida é correr contra os carrinhos na montanha russa
esperando vencer o impossível e não ser levada outra vez para trás.
Você entende?
Ainda assim quer?
Pensa...
Eu não sei nada.
Só sei ser assim.
Eu sequer me entendo.
Nunca consegui brincar de ter certeza.
Nunca consegui 100% de não-dúvida.
Ainda?
Ninguém esqueceu a sombra em meu quarto.
Ainda assim eu fugi.
Ninguém passou com pressa por mim.
Ainda assim segui... e caí no buraco da árvore.
Eu sempre fui...
Sempre passei...
Sempre acreditei em minhas próprias estórias.
E nunca dormi.
Sempre vi tudo chacoalhar meus cabelos e me deixei levar.
É isso?
Nunca morei em uma só casa.
Nunca fiquei em um só plano.
E é sempre o gosto do café.
Nada concreto.
Nenhuma teoria.
Nenhum cálculo.
Só correr contra a brisa pra sentir o gosto da chuva na boca.
Nunca cresci.
Agora perdi o trem.
E ele não pára mais pra mim.
E se eu dissesse que também não quero que ele pare.
Você ia querer?
Será que ia mesmo?
Eu mesma nunca sei...
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