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Eu, sou ainda o coração selvagem, um pouco domesticado pela dor, pelo imprevisto, pela sensação diferente de ser mais viva agora do que quando pensava que era muita coisa. Mas trago a mesma paixão indormida, que instiga sempre a busca, não permitindo paradas, vencidas as estações supostamente finais de qualquer lugar ou tempo. Não. Devo viver completamente, com eterna ânsia, este aprendizado que não cessa.
Clarice Lispector
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