"Eu, alquimista de mim mesmo. Sou um homem que se devora? Não, é que vivo em eterna mutação com novas adaptações a meu renovado e nunca ao fim de cada um dos meu modos de exitir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus. Vivo em escuridão da alma, e o coração pulsando, sôfrego pelas futuras batidas que não podem parar."
"É preciso coragem. Uma coragem danada. Muita coragem é o que eu preciso. Sinto-me tão desamparada, preciso tanto de proteção.. porque parece que sou portadora de uma coisa muito pesada..."
(Clarice Lispector)
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